terça-feira, 23 de junho de 2015

.corridas #2

Confesso que depois do entusiasmo inicial no Verão do ano passado a coisa esmoreceu um pouco. Entre Outubro e Maio não há registo de corridas, mas não quer dizer que tenha diminuido a actividade cardio. A partir de Outubro comecei a enturmar-me mais no ginásio, a falar com pessoas e a frequentar mais aulas (way to go Lia, um ano depois de lá teres começado finalmente começas a falar com pessoas...). Passei a ir a mais aulas de dança e descobri depois o treino de resistência muscular - as aulas onde eu nunca punha os pés porque fisicamente me custava mais do que sair cansada de uma aula com elevado componente cardio.
No meio de tudo, acabei por ir todos os dias ao ginásio, adicionando depois treino ao sábado de manhã e ocasionalmente ao sábado à tarde, e as corridas ficaram para vigésimo quinto plano. Agora só me lembro de dar uma corridinha quando estou na terra e não cumpro o meu treino regular, que foi o que aconteceu ontem. O GPS do telemóvel não quis colaborar e tive que me seguir (mais ou menos) pelo número de músicas que já me tinha passado pelos ouvidos. Não fiz uma distância brilhante, aguentava mais, mas já estava perto de casa, já passava das 20.30, o meu Asics Gel esquerdo passou-se e começou a fazer-me uma bolha (wtf??? devia ter trazido os Nike) e fiquei-me pelos  4.4 km. Valeu porque faltei ao meu Body Pump e Blast Dance e precisava de me mexer depois do dia de descanso. Ah, e também valeu pela vista. Ser do campo às vezes tem vantagens.



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.aquele momento #2

Aquele momento em que a compra que mais antecipas não são uns óculos de sol, nem umas sandálias novas, nem sequer um modelito de Verão da Mango... aquilo que tu queres mesmo comprar já há algum tempo é:


um relógio medidor de cardiofrequência com desconto (sou pobre, o que é que querem? este é o que se adequa mais às minhas necessidades imediatas e, mais importante do que isso, à minha magra carteira)



um sportsbra novo da Adidas, a adquirir em saldos no Freeport (senhores das marcas que oferecem coisas às bloggers, estão a ouvir? Faço-vos uma mega publicidade ao produto, que apesar de não tirar selfies no ginásio, treino de segunda a sábado e ocasionalmente faço umas corridinhas por fora!)

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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Aventuras no retalho #2

O retalho onde estou a fazer o meu part time proporciona actividades aventureiras, por assim dizer. Não, não tem nada a ver com pais que compram sapatos às criancinhas e não aguentam nem mais cinco minutos sem as ditas criancinhas terem os sapatos calçados ainda antes de terem passado em caixa.

São mesmo actividades ao ar livre que têm o seu quê de aventureiro.

Já me apanharam a fazer bodyboard (não surf, que não havia ondas suficientes para isso) e quero experimentar o kitesurf e o snorkeling. Estava um bocadinho de pé atrás quando me perguntaram se me queria inscrever: não conheço as pessoas, estava de folga, tenho a pressão de (tentar) escrever todos os dias e ia sentir-me culpada por desperdiçar assim o tempo. Afinal diverti-me bastante, ainda apanhei um solzinho bom naquela manhã e ainda aprendi a fazer bodyboard - a repetir, definitivamente!

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terça-feira, 9 de junho de 2015

.randomness #9

Coisas que me deixam encanitada: centros comerciais com piso de estacionamento - 3 e - 4 que estão SEMPRE fechados (tirando uma semana durante o ano).

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Aventuras no retalho

Trabalhar numa caixa registadora no retalho tem muito que se lhe diga. Um ou dois dias depois de ter começado apanhei uma colega que trabalha no interior da loja a dizer que nos gabava a coragem de trabalhar na caixa. Quando me disse isso fiquei um pouco à toa, acho que não percebi muito bem o que ela quis dizer. Agora, com uma escassa semana de trabalho em cima, acho que compreendi.

Ainda que sejam umas curtas 4 horas diárias apanha-se com todo o tipo de gente: pessoas simpáticas, pessoas normais, pessoas queques, pessoas quequíssimas, pessoas que reconheces da televisão... ainda não tive nenhuma experiência verdadeiramente desagradável, mas juro que já tive situações em que o cliente se vai embora e a mim só me apetece (primeiro) revirar os olhos e (depois) rir, de tão ridícula que a situação é.

O que me tenho apercebido é que há muita gente que tem apenas uma vaga noção de como tratar pessoas normais, do mundo real,com uma ideia muito enevoada de como as coisas funcionam, especialmente no que toca ao tipo de tratamento que dão aos empregados de uma loja, que roça o tom senhorial de quem se dirige a um criado (sim, é mesmo assim em tom antiquado de nobreza e de estatuto e classe social elevada em relação ao plebeu). E vocês ficariam supreendidos (vai daí, talvez não) com a quantidade de gente dessa que circula numa loja de venda a retalho às três da tarde de um dia de semana e que, depois de ter gasto mais de quatrocentos euros em compras vai analisar o talão de compras item por item, para ver se não escapou nada [não faltava, e apercebeu-se que afinal ainda ia levar mais uma coleira de cão].

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