À Sétima é de Vez
Everyday life musings of a wannabe scientist.
sábado, 8 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
.aquele momento #6
Em que tenho saudades do Google Reader.
Aquilo é que era uma coisa em condições, marchava tudo e nada fica pendurado: ele era blogs, sites de notícias, journals científicos variados... Bloglovin's, Feedleys, Old Readers é tudo assim em pior e mais complicado e aborrecido (mas tenho conta em todos, ok?)
Já lá vão uns anos e nunca encontrei nada que me enchesse as medidas, essa é que é a verdade.
#bestfriendsforever #bringbackGoogleReader #euaindasoudotempo #bateusaudade #buéhashtags
terça-feira, 4 de abril de 2017
Nem às paredes confesso
Estão a ver aquele vizinho obnoxious a quem vos apetece mandar para a real p*ta que o pariu porque tritura sopas na Bimby à meia noite?
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Sou eu.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Desabafo:
Sabem os ursinhos das ideias de merda da Avenida Q (se não sabem shame on you, e despachem-se a comprar bilhetes para o regresso em Setembro)?
Acredito piamente que não são marionetas, existem e há mesmo quem lhes dê ouvidos, a julgar pelas ideias de merda que vou tendo que gramar...
Smile and wave, já dizia o outro.
domingo, 2 de abril de 2017
Penso muitas vezes sobre como devo voltar a escrever aqui. Não só sobre a minha vida aqui, mas coisas que acontecem em Portugal e no mundo, coisas sobre as quais me apetece escrever ou deixar registadas de alguma maneira. O Facebook poderia ser a melhor plataforma para isso, mas é mais uma janela para a vida de cada um e a sensação que me deixa é a de um sítio onde toda a gente pode ir debitar umas quantas frases, encetar um debate, fazer os holofotes incidir sobre si, e deixar que todo um universo de "amigos" tenha uma vista prveligiada para a nossa vida. É por isso que gosto desta plataforma e nunca a deixei morrer verdadeiramente. Além de ser já antiga e apesar de já aqui ter dado a cara tenho tão poucos seguidores/leitores e comento tão poucas vezes nos blogs que leio, que aqui acaba por ser um local mais privado e com muito menos impacto do que o meu Facebook ou o meu Instagram, onde me permito mandar umas larachas de vez e quando.
Adiante, e voltando ao início deste post, penso muitas vezes como trazer este blog à vida e sobre qual deveria ser o primeiro post. Faz mais sentido que comece onde o deixei a marinar, no final de Agosto e antes de ter vindo para França, mas parece-me que foi já há tanto tempo e já se passaram tantas coisas que me relatar essas coisas me parece anacrónico. Ainda assim, long story short:
Apanhei um avião às 6.00 da manhã depois do namorado e da BFF me terem deixado no aeroporto. Cheguei à vila onde me tinha hospedado e ao fim de uma semana já tinha percebido que a pitoresca Gif-sur-Yvette não era para mim. Razões para tal: tenho menos de 70 anos, não tenho uma família com crianças pequenas e não tenho carro, logo ficar confinada a uma vilazeca em que o supermercado mais próximo fica a 15 minutos a pé, num estúdio que afinal se situava dentro da casa dos meus senhorios septuagenários que me torceram o nariz quando disse que o meu namorado lá ia ficar um fim de semana... não era para mim!
Ter o trabalho a 15 minutos a pé era tentador, mas pela minha sanidade mental, quis sair dali e mudar-me para mais perto de Paris. Depois tive um mês de Outubro que se revelou dos mais caóticos e stressantes da minha vida (e sim, já defendi um PhD), em que não conseguia encontrar uma casa para morar e ponderei seriamente voltar para Portugal, em que esbarrei com preconceito por não ser francesa e por não ter fiadores franceses apesar de ganhar 3x mais do que o valor de aluguer pedido, tive saudades da família, das minhas gatas, dos meus amigos, do meu ginásio. Finalmente, e quando já estava em total desespero e com o fim do mês a aproximar-se e a ter que sair da casa em Gif, encontrei um estúdio no subúrbio sul de Paris chamado Bourg la Reine, a 15 minutos de comboio de Paris e a 30 minutos de Gif. Acomodei-me, fiz umas viagens ao IKEA e à loja local de bricolage, recebi família, fui a casa nas festividades e assentei com uma rotina na minha vida de suburbana de Paris.
Et voilá, cá está a história resumida-e-onde-deixei-de-lado-todo-o-drama-de-senhoria-psico-e-louca-do-meu-primeiro-estúdio, de como finalmente me instalei num banlieue sul de Paris.
Ter o trabalho a 15 minutos a pé era tentador, mas pela minha sanidade mental, quis sair dali e mudar-me para mais perto de Paris. Depois tive um mês de Outubro que se revelou dos mais caóticos e stressantes da minha vida (e sim, já defendi um PhD), em que não conseguia encontrar uma casa para morar e ponderei seriamente voltar para Portugal, em que esbarrei com preconceito por não ser francesa e por não ter fiadores franceses apesar de ganhar 3x mais do que o valor de aluguer pedido, tive saudades da família, das minhas gatas, dos meus amigos, do meu ginásio. Finalmente, e quando já estava em total desespero e com o fim do mês a aproximar-se e a ter que sair da casa em Gif, encontrei um estúdio no subúrbio sul de Paris chamado Bourg la Reine, a 15 minutos de comboio de Paris e a 30 minutos de Gif. Acomodei-me, fiz umas viagens ao IKEA e à loja local de bricolage, recebi família, fui a casa nas festividades e assentei com uma rotina na minha vida de suburbana de Paris.
Et voilá, cá está a história resumida-e-onde-deixei-de-lado-todo-o-drama-de-senhoria-psico-e-louca-do-meu-primeiro-estúdio, de como finalmente me instalei num banlieue sul de Paris.