¡Madrid! II
No segundo dia de visita a Madrid deixámos os quadros para o fim do dia.
Começámos por visitar a Catedral de Santa María la Real de la Almudena, que tem também um museu (pago). O culto a Santa Maria de la Almudena remonta ao século VIII, por altura da invasão árabe da Península.
Consta que os populares esconderam uma imagem num nicho das muralhas e que a palavra Almudena deriva do árabe Al Mudayna. A imagem foi descoberta algures no século XI, aquando da reconquista da povoação pelo rei de Castela.
Consta que os populares esconderam uma imagem num nicho das muralhas e que a palavra Almudena deriva do árabe Al Mudayna. A imagem foi descoberta algures no século XI, aquando da reconquista da povoação pelo rei de Castela.
A Catedral em si começou a ganhar forma no final do século XIX, assentando nos estilos revivalistas neogótico e neoclássico, muito em voga durante a construção do edifício, que só ficou totalmente terminada em 1993. Após a tour à Catedral passámos ao museu, a partir do qual se pode subir à cúpula, onde temos uma vista panorâmica fantástica da cidade.
Tenho que dar a mão à palmatória, a Catedral é enorme, muito bonita e pode ver-se ali o esforço e o trabalho de décadas.
O Palacio Real de Madrid encontra-se directamente em frente à Catedral e também mereceu a nossa visita usando o MadridCard. Apesar de ser a residência oficial dos Reis, a vida familiar já não passa por ali, sendo o reservado apenas para actos oficiais. Tem uns caramelos bem bons à venda na loja de souvenirs!
A tarde foi dedicada a uma coisa diferente e que nunca me tinha ocorrido visitar numa viagem destas: o estádio Santago Bernabéu, casa do Real Madrid. Foi uma visita diferente e acabei tão entusiasmada e a tirar mais fotos do que o homem, que foi quem insistiu no Tour Bernabéu!
Começa-se com uma vista panorâmica do relvado e das bancadas que são monumentais (e eu sou benfiquista e já fui à Luz...). No interior do estádio passa-se então por dversos corredores com écrans com o palmarés do clube, memorabilia como bolas, camisolas, chuteiras, os primeiros estatutos do clube... há oportunidade de tirar fotos com alguns craques (que não são mais que montagens pagas a peso de ouro no final da visita... no thank you!). A tour terminou finalmente na Loja Oficial.
A Taça da Décima Liga dos Campeões conquistada pelo Real! |
O fim do dia ficou ainda reservado para o Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, já que fecha relativamente tarde (21h). E foi no Reina Sofia que eu, admiradora confessa de arte antiga e até de fotografia, tive a prova de que a arte contemporânea não é, de todo a minha praia.
Eu já tentei ser super culta e fui ao Museu Colecção Berardo por duas vezes, e já passei por algumas outras exposições temporárias de arte contemporânea. Eu juro que olho para os vídeos com música hedionda que estão em loop, ou para as fotos de nus estranhos dos anos 70 com a depilação por fazer, ou para os quadros pintados com uma cor, ou para as esculturas metálicas sem forma definida e tentei procurar um significado. Ou, por outro lado, eu tentei que aquilo me dissesse algo, que despertasse em mim um tipo qualquer de sentimento para além do "wtf?!", tentei ver a beleza estética, juro que tentei. Mas não consigo. Se calhar sou só pseudo-mini-culta, e não há nada a fazer.
A única razão pela qual eu meti os pés no Reina Sofia foi por algumas obras de arte moderna (não confundir com a arte contemporânea), com grande destaque para o Guernica. Eu fui lá exclusivamente para ver o Guernica e não me envergonho disso. Antes de entrar na sala onde o dito está exposto, fui ver os outros quadros do Picasso em exposição e os Dalí que lá estavam também. E depois fiquei a olhar para aquele quadro monumental durante uns bons 15 minutos. E não quis ver mais nada porque a retina e a mente ficaram cheias com o massacre.
Etiquetas: Espanha, Madrid, viagens nas outras terras, vida
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