quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Se perguntarem por mim...

digam que me mudei.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Devia rasurar o everyday life musings ali do cabeçalho. É que nem monthly musings isto é, de tão patético e parco em palavras e histórias que é esta amostra de blog. Desculpem qualquer coisinha.

Tempos houve em que gostava imenso de escrever, escrever muito... tive o hábito de ter diários em miúda, mais ou menos constantes, mas que, inevitavelmente sofriam interrupções - um bocadinho como este blog, que a partir de um determinado momento se queria um diário de bordo nesta viagem da emigração e que mais parece um caderno em branco onde caíram uns borrões de tinta.

Vou tentar ser mais contante, vou mesmo. Não tanto pelas duas almas que cá devem vir quando cai a notificação no feed RSS (perdoem!), mas porque muitas vezes sinto falta de extravasar - fotos, viagens, séries que ando a ver, livros, Instastories, trabalho, o que quer que seja que me anda a ocupar a cabeça no momento. Vou tentar combater esta inércia que se abate sobre mim. Não se aplica só ao blog, mas ao tapete de ioga que comprei para treinar em casa e que continua na embalagem, à DSLR que fica semanas (meses!) encostada a um canto, aos blogs que sigo e quase nunca comento, aos 3000 cursos online que começo e nunca acabo, às agendas e aos caderninhos que ficam pela primeira página preenchida, aos sítios que ainda não visitei em Paris apesar de cá viver há um ano (!), ao despertador que toca às 07.30 e que todos os dias é vítima do snooze.

sábado, 10 de junho de 2017

.randomness #13

Coisas que me deixam a revirar os olhos:

Malta [jovem] que utiliza redes sociais em 2017 e ainda não aprendeu a usar hashtags.
#verao2017# ou  naoseiusarhashtags#

##usarhashtagsédificil

#tutorialparausarhashtags

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Quando perdes a esperança nos sorteios e compras uma sem segunda mão, por metade do preço.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Quando a tua amiga te envia um link com livros de receitas da Bimba e os teus olhos batem imediatamente no título "Do Convento para a Bimby".


#Delorisbelike


quarta-feira, 3 de maio de 2017

Da próxima vez que eu me queixar do Inverno em Abril dêem-me com um pano da loiça nas fuças, sim?

Etiquetas:

sábado, 8 de abril de 2017

Lia, o que fazes num fim de tarde solarengo em Paris, quando está tudo a fazer fotossíntese nas margens do Sena?

... enfio-me num museu, faço download do audioguia da exposição e espero que o sol se ponha.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

.aquele momento #6

Em que tenho saudades do Google Reader.

Aquilo é que era uma coisa em condições, marchava tudo e nada fica pendurado: ele era blogs, sites de notícias, journals científicos variados... Bloglovin's, Feedleys, Old Readers é tudo assim em pior e mais complicado e aborrecido (mas tenho conta em todos, ok?)

Já lá vão uns anos e nunca encontrei nada que me enchesse as medidas, essa é que é a verdade.

#bestfriendsforever #bringbackGoogleReader #euaindasoudotempo #bateusaudade #buéhashtags

terça-feira, 4 de abril de 2017

Nem às paredes confesso

Estão a ver aquele vizinho obnoxious a quem vos apetece mandar para a real p*ta que o pariu porque tritura sopas na Bimby à meia noite?

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Sou eu.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Desabafo:

Sabem os ursinhos das ideias de merda da Avenida Q (se não sabem shame on you, e despachem-se a comprar bilhetes para o regresso em Setembro)?

Acredito piamente que não são marionetas, existem e há mesmo quem lhes dê ouvidos, a julgar pelas ideias de merda que vou tendo que gramar...

Smile and wave, já dizia o outro.

domingo, 2 de abril de 2017

Penso muitas vezes sobre como devo voltar a escrever aqui. Não só sobre a minha vida aqui, mas coisas que acontecem em Portugal e no mundo, coisas sobre as quais me apetece escrever ou deixar registadas de alguma maneira. O Facebook poderia ser a melhor plataforma para isso, mas é mais uma janela para a vida de cada um e a sensação que me deixa é a de um sítio onde toda a gente pode ir debitar umas quantas frases, encetar um debate, fazer os holofotes incidir sobre si, e deixar que todo um universo de "amigos" tenha uma vista prveligiada para a nossa vida. É por isso que gosto desta plataforma e nunca a deixei morrer verdadeiramente. Além de ser já antiga e apesar de já aqui ter dado a cara tenho tão poucos seguidores/leitores e comento tão poucas vezes nos blogs que leio, que aqui acaba por ser um local mais privado e com muito menos impacto do que o meu Facebook ou o meu Instagram, onde me permito mandar umas larachas de vez e quando.

Adiante, e voltando ao início deste post, penso muitas vezes como trazer este blog à vida e sobre qual deveria ser o primeiro post. Faz mais sentido que comece onde o deixei a marinar, no final de Agosto e antes de ter vindo para França, mas parece-me que foi já há tanto tempo e já se passaram tantas coisas que me relatar essas coisas me parece anacrónico. Ainda assim, long story short:

Apanhei um avião às 6.00 da manhã depois do namorado e da BFF me terem deixado no aeroporto. Cheguei à vila onde me tinha hospedado e ao fim de uma semana já tinha percebido que a pitoresca Gif-sur-Yvette não era para mim. Razões para tal: tenho menos de 70 anos, não tenho uma família com crianças pequenas e não tenho carro, logo ficar confinada a uma vilazeca em que o supermercado mais próximo fica a 15 minutos a pé, num estúdio que afinal se situava dentro da casa dos meus senhorios septuagenários que me torceram o nariz quando disse que o meu namorado lá ia ficar um fim de semana... não era para mim!

Ter o trabalho a 15 minutos a pé era tentador, mas pela minha sanidade mental, quis sair dali e mudar-me para mais perto de Paris. Depois tive um mês de Outubro que se revelou dos mais caóticos e stressantes da minha vida (e sim, já defendi um PhD), em que não conseguia encontrar uma casa para morar e ponderei seriamente voltar para Portugal, em que esbarrei com preconceito por não ser francesa e por não ter fiadores franceses apesar de ganhar 3x mais do que o valor de aluguer pedido, tive saudades da família, das minhas gatas, dos meus amigos, do meu ginásio. Finalmente, e quando já estava em total desespero e com o fim do mês a aproximar-se e a ter que sair da casa em Gif, encontrei um estúdio no subúrbio sul de Paris chamado Bourg la Reine, a 15 minutos de comboio de Paris e a 30 minutos de Gif. Acomodei-me, fiz umas viagens ao IKEA e à loja local de bricolage, recebi família, fui a casa nas festividades e assentei com uma rotina na minha vida de suburbana de Paris.

 Et voilá, cá está a história resumida-e-onde-deixei-de-lado-todo-o-drama-de-senhoria-psico-e-louca-do-meu-primeiro-estúdio, de como finalmente me instalei num banlieue sul de Paris. 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Coisas que os franceses fazem... 

Comer a salada de alface no fim da refeição. Ou qualquer outra coisa fria que esteja no menu como "entrada".
Fazer do queijo sobremesa também é estranho para mim, mas deve ser porque não gosto de queijo.

quinta-feira, 9 de março de 2017

"(...) não tive grandes dores de cabeça com aspectos logísticos, especificamente com o alojamento."

O exemplo literal de ignorance is a bliss.

.sabes que estás velha...

... quando emborcas uma Karmeliet pint e uma La Chouffe pint, de estômago vazio enquanto vês a Champions, e no dia seguinte acordas com sintomas de ressaca.

domingo, 5 de março de 2017

sabem quantas vezes abri a gramática de francês Larousse que adquiri na Bertrand no Natal passado? Exactamente duas. Quer-me parecer que seis meses é o tempo limite para me safar com "ah, desculpa, o francês é a minha terceira língua e eu só estou cá há pouco tempo, por isso não falo muito bem".

às vezes lembro-me que prometi actualizar o blog com mais frequência, mas 5 segundos depois o pensamento esfuma-se e volto à vida real.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Quando parti achei que este blog ia estar sempre actualizado, que iria servir de jornal de viagem ou de desabafo de recém expatriada, que seria a montra das fotografias desta cidade.
Não foi. Ficou abandonado, e eu com tanta coisa para dizer, para mostrar e para contar. Na verdade as coisas foram sendo partilhadas com quem importava mais no Skype, Whatsapp e Facebook. Por Poucos vêm aqui ter para ler. Gostava de começar do princípio, mas receio perder o fio à meada e esquecer-me de pormenores em determinadas situações que na altura tiveram a maior importância. Por isso começo aqui, hoje, de novo.

Voltei.